segunda-feira, 3 de junho de 2013

II Oficina de Dança e Música do Médio Oriente com Flor Coelho & Américo Cardoso

No dia  26 de Maio realizou-se a 2ª Oficina de Dança e Música do Médio Oriente, especialmente dedicada ao Folclore Árabe. Foi mais uma tarde de conhecimento, trabalho e boa disposição, que promete mais edições e novas abordagens a este universo fascinante sobre a história e a cultura do Médio Oriente. 

Quando falamos de “Folclore Árabe” referimo-nos a uma variedade incrível de danças tradicionais que fazem parte do Médio Oriente e do Norte de África, abarcando diferentes países (Egipto, Arábia Saudita, Líbano, Marrocos, Tunísia, etc.) e diversas regiões geográficas desses mesmos países, com diferentes tradições, costumes, festividades, vestuário, crenças, dramas, alegrias e tristezas… que têm influência directa no estado de humor e na forma de dançar dessas comunidades.

Por uma questão de tempo e de razoabilidade, esta 2ª Oficina debruçou-se especificamente sobre o “Folclore Egípcio”, em particular, sobre a “ Raks al Assaya“ (a “Dança do Bastão/Bengala”) . Esta dança é a versão feminina da dança tradicional masculina “Tahteeb”, originária da região de Said, no Alto Egipto.

A música utilizada para este tipo de dança integra o ritmo “Saidi”, sendo tocada por instrumentos tradicionais como a “Rababa” (provavelmente, o mais antigo instrumento de cordas, ancestral directo do violino europeu), o “Mizmar” (uma espécie de flauta) e vários instrumentos percussivos como a “Darabuka” e a “Tabla Baladi”.

Nesta 2ª Oficina de Dança e Música do Médio Oriente, para além de uma incursão histórica e cultural, houve oportunidade para estudar o ritmo saidi, com o acompanhamento da Darabuka, do Daff e do Riqq, e praticar movimentos característicos deste estilo de dança, em especial o famoso “Horse Step”.

No final, foram visualizados alguns filmes, retratando a “Dança Saidi” interpretada por troupes folclóricas renomadas e bailarinos/as egipcíos/as conceituados/as.

Aqui ficam algumas imagens desta nossa segunda Oficina, sabendo que muito do que se viveu e conheceu no espaço formativo, extravasa o que será possível ilustrar por meio somente de imagens e palavras.

O melhor mesmo será participar no próximo encontro e sentir/aprender em tempo real uma Dança repleta de história e simbolismo!





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